HISTÓRIA
Sua história é pouco documentada, mas existem vestígios arqueológicos pré-românicos representados pelo Hornachuelos Oppidum cujas primeiras indicações de ocupação datam do final do Calcolítico (século II e século I dC), sendo reconhecidas por alguns autores como o antigo "Fornacis", referido por Ptolomeu em seu "Guia Geográfico. A presença de restos visigodos se refere a supostas indicações de assentamentos na área. Sob domínio árabe, ele já aparece nomeado como um centro povoado. Após a Reconquista, foi definitivamente repovoada pela Ordem da Cavalaria de Santiago em meados do século XIII, logo alcançando o posto de comandante em chefe. Como outras cidades da região, estava legalmente sujeita ao Conselho Real de Ordens, com sede em Mérida, a cidade de Llerena sendo a chefe de um partido eclesiástico e secular. Será em 1257, quando o Grão-Mestre dessa ordem concederá ao Prior de San Marcos de León a jurisdição da cidade de Puebla del Prior, localizada entre Ribera e Hornachos. De acordo com este documento, verifica-se a existência de “Rivera” que pertencia à jurisdição de Alange em 1243, sendo sua primeira referência escrita. Em 1594, fazia parte da província de Leão da Ordem de Santiago e tinha 754 habitantes. A partir do século 18 foi nomeado como Ribera del Fresno. Seu nome vem de uma suposta grande freixo existente nas margens do córrego Valdemedel, onde a cidade está localizada, e já foi registrada sob esse nome desde pelo menos o século XVIII.
Quando o Antigo Regime caiu, a cidade se tornou um município constitucional na região da Extremadura. Desde 1834, foi integrado ao Partido Judicial de Almendralejo.